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101 Coisas Que Você Precisa Não Acreditar

pensanmento

2. Não acredite em qualquer coisa que você lê na internet, principalmente em blogs que em geral, são materiais de cunho exclusivamente pessoal. Ou não.

3. Não busque no Google respostas sobre sua vida, ele não sabe quem você é.

5. Quando precisar de conselhos sobre relacionamentos, não aceite tudo que os sites que se vendem como modelo de vida para o jovem contemporâneo “descolado” dizem.

7. Quando cogitar acatar o conselho de alguém, certifique-se de que esta pessoa possui mais experiências práticas que você. Mas saiba que ainda assim, nada pode assegurar que um conselho seja realmente bom.

11. Não acredite em algo cegamente, procure utilizar as verdades que você ouve por aí como ponto de partida para reflexões.

13. Não acredite em tudo que seus pais, familiares e amigos lhe dizem. Eles o amam verdadeiramente mas possuem seus próprios valores e interesses e muitas vezes vão querer que você aceite suas recomendações, mesmo que seu modo de ver o mundo seja diferente. É uma situação que analisada de perto pode ser muito manipuladora ou egoísta, mesmo que eles o façam inconscientemente, então fique alerta (mas eles o amam de verdade).

17. Aceite as pessoas ao seu redor como são, aceite os defeitos delas sem querer mudá-las, ame-as como se não houvesse amanhã. Entenda que são crianças como você.

19. Quando precisar de alguém em quem confiar, confie em si mesmo. E no Renato Russo. Quem acredita sempre alcança.

23. Em vez de sair pelo Facebook curtindo todas as citações profundamente aleatórias da Clarice Lispector e do Chico Xavier, procure criar seus próprios valores baseados em sua vivência e reflexão sobre a vida, mesmo que isto inclua os posts da rede social.

29. De qualquer forma, aprofunde-se em assuntos do seu interesse para não ser uma pessoa rasa. Mesmo que seus interesses mudem frequentemente.

31. Não de ouvidos para gente que acredita no casamento religioso mas ama Vinicius de Moraes porque ele disse “Que seja infinito enquanto dure”.

37. Seja coerente consigo e com os outros. Procure não agir emotivamente o tempo todo, isso cansa as pessoas a sua volta.

41. Não acredite que a vida é estática. As coisas estão fluindo todo o tempo, então pegue carona e evolua.

43. Não acredite em predestinação.

47. Não acredite quando alguém disser que você não pode ou não consegue realizar uma tarefa, este sujeito esta baseando sua opinião na própria incompetência.

53. Não tenha medo de ser diferente por pensar demais e ser diferente da grande maioria.

54,67 Tire o óbvio da sua vida.

59. Não se sinta obrigado a acreditar em certas coisas só porque todo mundo acredita.

67. Sinta-se livre para acreditar em Astrologia, Mitologia Grega e Fadas ao mesmo tempo.

71. Não acredite que fadas não existem pois cada vez que você diz isto, uma fada cai mortinha na floresta encantada.

73. Não acredite que desenhar, pintar, assistir desenhos e se divertir seja privilégio das crianças.

79. Não sinta culpa por se feliz ou rico.

83. Tenha consciência de que a Bíblia foi escrita por homens.

89. Acredite que as pessoas possam mudar verdadeiramente.

93,5 Desconfie de textos com muitos grifos, eles podem existir somente para tirar a monotonia visual.

97. Se quer acreditar em lista, acredite na lista de mercado que é muito eficiente te ajudando a comprar somente o necessário.

101. Não acredite em listas de internet pois são escritas a partir de argumentos fracos de gente que só replica um monte de bobagens que ouviu a vida toda resultando em nada de interessante, ou baseadas em argumentos e vivências estritamente pessoais que podem não ter absolutamente nada a ver com a forma com que você vê a vida.

Por Patrícia Bedin

Paz e Bem, Irmão

bandeira-branca

Eu sempre fui do tipo a afirmar que mudanças são possíveis. Posso ser uma pessoa melhor se eu quiser. Você, velhinho de 80 anos, pode ser maratonista se quiser. Você pessoa amargurada e ranzinza, pode ser feliz se quiser. Mas quem realmente quer?

Na prática, atitudes que permeiam verdadeiras mudanças, demandam um trabalho árduo e diário. É preciso correr atrás. Desde que me  propus a ser uma pessoa melhor, sempre que algo dá errado, a Patrícia do futuro vem, com pena, e diz para a Patrícia do passado:

“_Não, se aflija, você consegue, você errou de novo, mas está errando menos que na semana passada”.

E quando o trem da perseverança começa a descarrilhar ela vem e cola um link para que a Patrícia do passado releia um texto fundamental nestas mudanças, onde diz:

“Quando for entrar em pânico, respire.”

Neste texto que conheço a pouco mais de um mês, diz também para passar um dia sem reclamar. Nesse período, já tentei em torno de 12 dias (a quantidade que eu me lembro de ter contado oficialmente) não reclamar. Fracassei em todos as tentativas. Mas eu tenho a Patrícia do Futuro para me consolar e dizer que amanhã é uma nova oportunidade de eu começar a me tornar uma pessoa menos reclamona, uma vez que o fracasso já me mostrou que realmente o sou.

O que eu ganho com isso

Você sabe o que é paz? Pense. Descreva o que é paz com suas palavras.

Agora pense no quanto a paz é importante para sua vida.

Imagine como sua vida seria se você não retrucasse o mal, se você simplesmente deixasse passar. Aquela ofensa no trânsito, aquela grosseria do colega de trabalho que ficou atravessada na sua garganta. Imagina que louca a hipótese de simplesmente deixá-la passar ao invés de ficar arquitetando como vai dar o troco na primeira oportunidade que você tiver.

Quer tentar?

A Patrícia do Futuro, é aquela que eu quero ser. Pacífica e relaxada, convicta de que maus pensamentos não a levarão a lugar algum.  A Patrícia do Passado, é aquela cheia de maus adjetivos decorrentes da negatividade que a rodeia.

Em busca de Paz, a Patrícia do Presente vive entre as duas. Num duelo sem fim de anjinho e capetinha sentados em seus ombros, como no desenho do pica-pau, ela segue tentando desligar a panela de pressão que existe dentro de si e sentir a paz que vem enquanto o barulho do apito vai se esvaindo. Parece chato, parece coisa de mocinha de novela.

Mas a Patrícia do Presente tem a certeza de que cada um pode pensar o que quiser, ela pensa que a paz é massa. Nada a impede de mudar os planos futuramente, mas é a certeza que a Patrícia do Presente tem, de que pode encontrar a paz, não nas pessoas, não nas coisas, não aceitando Jesus, não em lugares, mas dentro dela mesma. E que a paz, aparentemente, é seu melhor caminho para encontrar a Felicidade.

Patrícia Bedin

O livro acabou ou eu acabei o livro?

o livro acabou ou eu acabei ele?
qual a diferença?
Acho que qdo digo eu terminei de ler o livro é mais agradavel o livro acabou é como “o sonho acabou” enquanto na vedade, ele nao acaba qdo acaba de ser lido
ele fica na memória, um bom tmepo
as vezes mto

Rosa de Hiroshima

Acordei naquele dia com os acontecimentos me levando a um procurar uma música. Neste dia não houve lelek lek lek lek lek lek que conseguisse ocupar o espaço que esta música ocupou, porque não sobrou espaço vazio. Já tuitei, compartilhei, cantei para os vizinhos ouvirem mas ela não sai de mim.

Já se passaram mais de 50 horas das quais eu passei grande parte remoendo as crianças mudas telepáticas, tentando entendê-las.  Buscando um sentido cheguei a achar o verso cômico, mais provavelmente um sentimento desesperado de quem não quer se deixar levar pela tristeza incutida sobretudo, nesta melodia.

Em sua letra as vezes óbvia, eu quis procurar um novo sentido. Mas é só isso mesmo, uma dor infinita que me faz querer sofrer um pouquinho, para aliviar a dor alheia.

Letra de Vinicius de Moraes, música de Gerson Conrad.

Quando decidi mudar de vida e precisei de terapia

Passei os últimos anos vivendo intensamente, pelo menos era no que eu acreditava. Agora olho para trás e me pergunto: como vim parar aqui?

Imagem relacionada

Quando eu imaginava este momento, era bem diferente. Eu em um carro alto, espaçoso e potente, o sol aquecendo minha pele, o vento bagunçando meus longos cabelos dourados enquanto fumo um cigarro e acelero muito. Acelero fundo e com vontade na estrada larga, em meio a plantações infinitas de sei lá o que. Minha vida no porta-malas, e o que tem ali, é tudo que preciso: algumas roupas, alguns livros, alguns papéis para desenho e uma caneta nanquim. No rádio toca aquela música da mulher que grita por liberdade e eu canto junto e repito. O dia amanhecendo e eu que dirigi a noite toda, para para tomar um café, depois sigo, com a sensação de que estou dominando o mundo. É uma cena perfeita, melhor que isso só se eu estivesse de moto, mas essa coragem é uma das que eu deixei lá no começo dessa história.

A verdade é que todos querem ser felizes, ninguém sabe como e todo mundo continua fingindo que sabe para seguira vida improvisando. Eu acreditava que era na emoção que ela estava, já a procurei no futuro, acreditei que estaria nos planos alcançados deixando de lado o caminho presente além de ter cometido o erro mais ridículo, acreditar que a felicidade está em outra pessoa .

Hoje a procuro na paz, o que parece muito distante, mas tenho fé que nos encontraremos um dia.

Carta ao Leitor

Caro Leitor,

Este é um blog pouco frequentado, sua média de visitantes por dia é menor do que 30. Porém, algumas pessoas passam algum tempo por aqui fazendo muitas visualizações, de certo encontraram algo interessante ou são muito curiosas. A curiosidade pode ser boa ou má, ela mata ou é matada.

Portanto, se você é desses, que passa algum tempo por aqui, por favor, não mate a autora de curiosidade. Deixe um recado.

Obrigada.

Patrícia Bedin.

Diário de Solidão

Encontrei este texto perdido, o rascunho de um dia em que tentei aprender uma coisa boa com a solidão: valorizar a presença do outro. 

casa vazia

30 de Setembro de 2012

Este trajeto casa-aeroporto é realmente energizante, é um ar de liberdade controlado por radares de 60 quilômetros por hora. Mas não me importa, me faz feliz saber que minha opinião sobre aeroportos e rodoviárias mudou, graças ao meu amor. De lugar triste, cheio de saudades e despedidas, passou a ser o lugar onde eu vou buscar, reencontrar, ou dizer até logo à felicidade. O aeroporto passou a ser a linha de chegada da saudade.

Mas não, não estou indo buscar o amor, fui deixá-lo, ele vai passar a semana viajando a trabalho: estou contente por ele e por dedicar uma semana só para mim.

Fiz uma lista de coisas que quero fazer, resolver assuntos pendentes, pintar o cabelo, ir ao shopping, fazer uma dieta rigorosa para limpar o organismo. Estou muito empolgada, vou começar já, indo ao mercado. A semana será longa e produtiva. Vou jantar uma lata de Pringles, mas amanhã compenso a arte.

1º de Outubro de 2012

Estou andando de um lado para o outro da casa a passos lentos, à duas horas. Ando, paro e me olho no espelho. Inclino a cabeça. Vou até a cozinha. Paro. Estou assim desde que acordei do meu sono vespertino. Não é sempre que faço isso, mas aqui o silêncio é tão grande que destrói minhas boas energias. Nem a maldita obra funcionou hoje. Talvez eu devesse colocar uma música. Talvez voltar a dormir. Mas vou ler um pouco e fazer uma sopinha no jantar.

2 de Outubro de 2012

Tentei ler um livro pela manhã, mas adormeci no segundo parágrafo, achei que havia perdido este péssimo hábito, mas certos comportamentos incondicionais, estão comigo a muito tempo e não tenho certeza se quero me livrar deles. Dormir enquanto leio, é um deles.

A verdade é que não me lembro das coisas que eu tinha pra fazer. Tomei café e acho que estou gorda. Felizmente o café não resolve meus problemas, mas faz eu me sentir como se pudesse resolvê-los imediatamente – enquanto a euforia não passa. E as horas passam.

3 de outubro de 2012

Enquanto me olho no espelho me perguntando se estou realmente gorda, tento lembrar de como a vida era dura quando eu era magra. E aos pouco vou me convencendo a gostar dessas campanhas “não sou 38”, enquanto penso como é difícil cozinhar para uma casa vazia e concluo que talvez eu devesse me deixar jantar um pacote de pipoca de microondas enquanto assisto Avenida Brasil.

4 de outubro de 2012

Hoje não teve jeito, tive que sair da cama, pesquisar algumas roupas na internet, ter algumas ideias para ir ao casamento. Felizmente achei outra guerreira perdida como eu e passamos a tarde no shopping procurando um vestido para comprar. Essa era a única missão real que eu tinha para a semana, mas infelizmente, não achei o vestido. É difícil achar um vestido pra comprar. Cheguei muito tarde em casa, pelo menos passei o dia acompanhada. Acho que acabou a pipoca, não vou jantar, também não tem graça ver Avenida Brasil sozinha.

5 de outubro de 2012

Meu Deus, a semana passou e eu não fiz nada. A vida perdeu o sentido muito rápido. Nenhuma das minhas super missões da semana parecem importantes hoje. Vou só arrumar a casa, decorar com alguns coraçõeszinhos e esperar o amor voltar.

Sobre Compras e a Vida

Tem coisas que a gente passa a vida toda fazendo errado e nunca aprende. Compra é delas. Gastar dinheiro a toa, comprar coisa que não precisa ou que não usa. Esses dias fiz umas compras rápidas e tive uma experiência dessas, resolvi compartilhar para outros não cometerem erros parecidos. Leia no Link a seguir:

10 DICAS PARA ESCOLHER A MAQUIAGEM ADEQUADA: Uma Experiência de Vida

Futura Escritora Foda

Recentemente, tomei gosto pela leitura e como todos meus inúmeros leitores sabem, este é o motivo pelo qual criei este blog.

Ironicamente, escrever para o blog me fez tomar gosto pela escrita.

Na verdade escrever me deixa feliz a muito tempo, mas infelizmente por influência dos maus bocados passados nos estudos, escrever passou a ser, por muitas vezes, algo penoso e antônimo de opinião própria, visto que as minhas últimas experiências se chamavam monografias – sinônimo de recorrer à opinião dos outros.

Mas na internet, sou realmente livre, escrevo o que quero e você, caro leitor que está lendo isto, também está lendo por que quer, mas por favor, não pare por aqui, é importante o que vou dizer.

Por influência da minha área profissional, antes de criar o 12 Meses de Leitura, pensei seriamente em escrever sobre moda, ideia que foi abandonada rapidamente visto que a expressão blogueira de moda se tornou um tanto pejorativa.

Estando imersa neste mundo de palavras, sinto que talvez, eu devesse realmente largar tudo e virar uma escritora foda. De todas as artes que eu pratiquei nestes poucos 26 anos de vida, que foram muitas, a escrita é aquela que eu mais me sinto livre, capaz e competente para exercer, sinto que é hora de fazer alguma coisa que realmente me complete e passar a ser o Biógrafa de mim mesma, como disse Chér, bem como de outras inúmeras personagens que eu gostaria de criar.

De qualquer forma, enquanto o sucesso não chega, é preciso sobreviver. Assim, me sentindo a Gilda de Mello e Souza  do século XXI, estou escrevendo no Planeta Estilo, sobre moda, estilo e tendências principalmente em acessórios.

Tudo de mais interessante sobre o mundo da moda.

_Ai gente, juro que é bem legal meninas!!!

(Blogueira de Moda)

 

Por Patrícia Bedin

Crenças e Astrologia sob a ótica de um Virginiano

Existem coisas que todo mundo conhece, faz e gosta, mas não comenta. Porque é feio, é pecado ou é démodé, assim como usar esta palavra.

Tenho orgulho desta ser uma atitude que pouco me acomete. Acredito que esse tipo de atitude é preconceituosa, limitada e muitas vezes hipócrita.

Também tenho uma necessidade de dar sempre três exemplos, acho que soa melhor para quem está lendo, e faz o argumento parecer mais verdadeiro, é como se não houvesse para onde escapar. É isso ou aquilo e, caso não seja nem uma coisa nem outra, tem a terceira coisa. É como dizer “tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda” e não vai ter jeito, você vai ter que cair em tentação.

Mas este assunto o qual venho mencionar é uma exceção. É uma coisa que já pensei muito e não tem terceira opção: acreditar. Ou você acredita que tudo é possível ou você acredita que nada é possível.

Não faz sentido acreditar na Santíssima Trindade e achar impossível que Jesus tenha sido concebido pelo Espírito Santo, afinal, esse espírito é poderoso ou não é? Nem faz sentido acreditar no Espírito Santo e não acreditar no poder de todos os santos, que afinal viveram, morreram, tem seus ossos e algumas vezes seus corpos conservados em túmulos grandiosos por aí. Mas também não tem sentido acreditar que existem santos com poderes de interferir na nossa vida e não acreditar que existem outros deuses de outras crenças interferindo na vida das pessoas que acreditam neles. Nem faz sentido algum, acreditar em vida após a morte, mas não acreditar que essa vida pode ser cíclica. Assim como não faz sentido acreditar que Jesus não era filho de Deus, mas acreditar em serpente falante e com patas.  Ou tudo é possível ou nada é possível. Simples assim.

Eu prefiro a primeira opção, assim tenho um bom argumento para acreditar numa coisa que me conforta. A astrologia.

Afinal, se existem tantas coisas possíveis, a astrologia é uma delas. E o sentido que vejo nela é mostrar que tudo no mundo pode estar interligado. Se a lua influencia no comportamento dos oceanos, por que ela e os outros astros não podem influenciar a minha vida?

Nasci no dia 23 de agosto, primeiro dia do signo de Virgem. Quando comecei a conhecer as características deste signo, me senti reconfortada com algumas coisas em mim que passaram a “fazer sentido”, pois me sinto uma virginiana tão convicta de estar localizada corretamente no mapa, que quando ele me diz “talvez você devesse ser um pouco menos detalhista” eu me pergunto se realmente existem pessoas menos detalhistas e como elas conseguem ser felizes assim.

Hoje fui conflitada por um site que analisou meus dados do Facebook e disse que sou Leonina. Então meu mundo caiu. Como boa virginiana, fui logo refazer um mapa astral para me certificar que tal site estava errado. O novo mapa, afirmava com muita convicção minha virginianíce e meu ascendente em Libra.

Da mesma forma, reforçava algumas características bem óbvias como “modesto mas ambicioso, crítico, meticuloso. Costuma exigir demasiado de si e dos outros. Gosta de conforto, boa comida e roupa.” Ok, mas quem não gosta de conforto boa comida e roupa? Parace óbvio.

Possui iniciativa mas pouca persistência. Sua visão profunda, objetiva e prática de filosofia, política, religião e educação, a respeito das quais é bastante crítico e até cético permite-lhe tornar-se uma autoridade nestes assuntos. Porém, você tende a adotar atitudes dogmáticas” exceto sobre ser virginiana.Opa, este detalhe eu mesma acrescentei. Prosseguindo:

“Sente grande necessidade da beleza e harmonia no meio-ambiente, nas pessoas e nos objetos, porque sua sensibilidade é aguda e impetuosa. Você tem muita imaginação e grande percepção psíquica que pode aproveitar melhor nas artes, musica, religião(…) Sua grande emotividade, preocupação com luxo e conforto e sua carência de afetos costumam resultar numa incessante busca de satisfação amorosa e sexual, além de criar problemas domésticos.”

Então o mapa começa a ser ofensivo:

“Sua excessiva impulsividade, combinada com o seu idealismo nada prático e sua falta de persistência provoca a maioria dos seus fracassos na vida”.

De repente, ele já parece a minha mãe dando conselhos:

“Pare um pouco se fixando em algo e vai ver que as coisas vão melhorar de forma significativa. Um pouco de auto-disciplina faria muito bem a você.Você também tende a comer demais”… Mocinha!

Na seguência ele volta falando de outra pessoa que já não sou eu, pois sou bem meticulosa e sei admitir o que faz parte de mim e o que não faz, infelizmente:

“Seu temperamento é volátil e explosivo, mas não costuma guardar rancor. Não gosta de mudar de opinião. Tem facilidade no amor. Muito disciplinado. Adota prontamente novos conceitos religiosos. Otimista e liberal.”

Conheço muito dos meu defeitos e qualidades. Eu acho.  Por um momento estou confusa. Minha carência cria problemas domésticos ou tenho facilidade no amor e no casamento? Sou muito disciplinada ou um pouco de auto-disciplina faria bem para mim?

Difícil saber. Se existe alguma explicação para isso, pode estar escondida no fato de Vênus estar em Libra, Júpiter em Peixes ou Plutão, que nem é mais planeta, estar em Escorpião. Estanho o fato de haver um planeta a menos e uma constelação a mais e tudo continuar como antes. De qualquer forma, sempre que alguém me pergunta sobre essas divergências eu digo, como se eu soubesse a verdadeira razão: “a culpa é do ascendente, eu acho”.

Taí uma coisa que o mapa astral não disse, virginianos são confusos. Ou será que sou só eu? Enfim, talvez eu simplesmente deva mudar de opinião, o que gosto muito de fazer, apesar do meu mapa astral dizer o contrário.

Talvez para as minhas próprias verdades “acreditar que tudo é possível” ou “acreditar que nada é possível” exista um meio termo, e aí como eu gosto de acreditar também, existirão três argumentos, e continuarei feliz, afinal sei que sempre existem três verdades: a minha a dos outros e a verdadeira. Por outro lado continuarei como todos os outros mortais: sem saída e somente com as opções de ser ilegal, imoral ou engordar.

Mas como não desistirei de ser virginiana, a melhor atitude para o momento é fazer uma análise SWOT sobre este mapa duvidoso. Poderei melhorar meus pontos fracos, investir nos meus pontos fortes, organizar meu ambiente interno afinal, sempre existe um lado bom no que se acredita, sem esquecer é claro, de verificar se o mapa pode estar correto. E em último caso eu julgue ainda, haver muitas desvantagens, começarei a analisar possibilidade de ser realmente, leonina.

PS.:

Se você chegou até aqui, parabéns, você suporta um virginiano. Caso esteja sentindo que sua cabeça vai explodir, pare por um minuto, aprecie a paisagem e tente voltar às suas atividades normais.

Por Patrícia Bedin